3 de dezembro de 2019

8 DEZEMBRO / Domingo


”A Ilha de Plástico”
23ª criação infantil animateatro
M3 | 50min

8 Dezembro (Domingo)
Fórum Cultural do Seixal
16H



Este é um espectáculo de sensibilização e consciencialização ambiental. Uma criação em que as componentes lúdica e pedagógica se entrecruzam e interligam desde o primeiro momento. Nesta linha, e movidos pela vontade de promover nos mais pequenos uma consciência ambiental activa, inspiramos-nos no “7º continente”, uma gigantesca área composta por resíduos plásticos, descoberta ao acaso, em 1997, por Charles Moore.

O que parece ser uma ilha a flutuar no oceano pacífico é na verdade “uma sopa de lixo” com uma profundidade de 30 metros e uma área 32 vezes maior do que Portugal. O HOMEM é o responsável por esta catástrofe ambiental, assistimos incrédulos ao nascimento de um novo território, nutrido pelos nossos resíduos, onde anualmente é provocada a morte de mais de 1 milhão de aves e de outros 100.000 mamíferos marinhos.

Sinopse
Ples e Lusco são dois seres estranhos que habitam no meio de um oceano, num local, também ele diferente. Cruzam-se, discutem ideias, percebem que sendo azul ou incolor, é o plástico que os mantém à tona… no meio de toda aquela poluição, encontram uma caixa com imagens de um mundo distante, colorido, livre… querem conhecê-lo! Com a ajuda do público vão perceber que estes dois mundos, embora desiguais, fazem parte do mesmo planeta, a TERRA, conclusão… parte dela está doente! Há que meter mãos à obra, RECICLAR, fazer desaparecer esta ILHA de PLÁSTICO!

Ficha Técnica e Artística
Texto: Ricardo G. Santos | Concepção, Encenação e Direcção: Ricardo G. Santos e Lina Ramos | Interpretação: Cláudia Palma, João Zhoraide, Sérgio Prieto | Cenografia/ Adereços: Lina Ramos e Ricardo G. Santos | Figurinos: Lina Ramos | Composição Musical: Ricardo G. Santos | Imagem gráfica: César Duarte | Fotografia: Patrícia Ricardo | Produção: Animateatro

7 DEZEMBRO / Sábado


"SEM ROSTO"
Teatro documental por Matilde Magalhães e Tomás Gomes (Évora)
M12 | 45min

7 Dezembro (Sábado)
Espaço Animateatro
21H30



Sobre
"O que quero ouvir daqui a dezenas de anos? Como tudo se passou? Uma descrição das operações de guerra, os nomes esquecidos dos mortos? Não, procuro outra coisa. Recolho o que chamaria "conhecimento do espírito". Sigo o rasto da vida espiritual, faço anotações da alma. Para mim, o caminho da alma é mais importante do que o acontecimento em si. "Como aconteceu" não é o mais importante, o que me preocupa e me assusta é outra coisa - o que aconteceu com o ser humano ali? O que viu e percebeu ele? Da vida e da morte em geral? De si mesmo, afinal? Escrevo a história dos sentimentos... A história da alma... Não a história de uma guerra ou de um Estado, e não a vida dos heróis, mas a história de um ser humano arrancado da vida comum para a profundeza épica de um enorme acontecimento. Para uma grande História."
(excerto de A Guerra Não Tem Rosto de
Mulher de Svetlana Alexievich, 2013)

SEM ROSTO (2019) surge como projeto final da Licenciatura em Teatro, na Escola de Artes da Universidade de Évora. Nasce de um conjunto de testemunhos de pessoas que vivenciaram a guerra, nomeadamente mulheres. O nosso ponto de partida foi o livro "A Guerra Não Tem Rosto de Mulher" de Svetlana Alexievich (2013, Trad. Galina Mitrakhovich).

Sinopse
Guerra. É quando tens a pessoa que mais amas à tua frente e não podes tocar-lhe. 
Guerra. São as lágrimas de uma criança quando perde o seu brinquedo preferido. 
Guerra. Tem o sabor de um corte feito por uma folha de papel. 
Guerra. É como terra molhada. Por mais que a mastigue não a consigo digerir. 
Guerra. O ar é quente e difícil de respirar. 
Guerra. Cheira a flores deixadas ao acaso. Perdidas algures no chão que toda a gente pisa.

Ficha Técnica e Artística
Criação e Interpretação: Matilde Magalhães e Tomás Gomes | Sonoplastia: Alberto González Cerrejón | Desenho de Luz: Apollo Neiva | Fotografia: Joana Calhau | Design Gráfico: Rúben Jaulino | Apoio Técnico: Apollo Neiva | Orientação: Ana Tamen

2 de dezembro de 2019

#073 - 7DEZ (SÁB), SEM ROSTO

O que quero ouvir daqui a dezenas de anos? Como tudo se passou? é uma parte da sinopse do espectáculo. Fazemos-te esta mesma pergunta.

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