T. E. A. T. R. O.
Todo
Eu
Amor
Troca
Resistência
Originar
Poderia iniciar de forma encantatória, esfuziante, mas o PRESENTE onde a arte do TEATRO é permanente RESIDENTE, não mo permite fazer, este presente encontra-se meio que fraturado, dissecado. Tomo a liberdade de dissecar a palavra.
A negritude não me avassalará o pensar, está interdita!
Não obstante a realidade visita-me de forma crua e acutilante.
27 de Março de 2020, chegados ao dia em que celebramos a arte do coletivo é-nos exigido confinamento, sejamos honestos…sabeis que a solidão é parceira da criatividade, todavia invade-me uma inquietude morna… são os MEUS, a família que escolhi (perdoem-me o lugar comum) a alcateia ANIMATEATRO (entenda-se aqui ANIMA como ALMA, TEATRO como lugar de onde se vê/está/é-se), é omnipresente. Somos aqueles que entregam a alma ao LUGAR, a eles, aos MEUS, a todos os que me atravessaram, que de forma egoísta enuncio, estamos mais UNOS que nunca!
A todos os que vivem e recebem esta ARTE do efémero, seja de forma sagrada, profana, bruta ou imediata, celebremos o teatro como LUGAR de criação, de generosidade, de estoico altruísmo.
Neste HOJE persevera a regra dos três…o EU, ser eternamente insatisfeito que cria de forma incessante permitindo a mutação, a fusão inerente com… um OUTRO, seja ele o personagem, a mensagem, sempre com vista a seu derradeiro terceiro, o que recebe e nos sente na tal verdade ficcional, o imprescindível, o grande e único…PÚBLICO.
Ao PÚBLICO me dirijo, inundem-nos, pois somos esponjas que sem água secam.
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