31 de março de 2023
29 de março de 2023
2 ABRIL / Domingo
“Murta, a guardiã da floresta”
teatro e marionetas
por Ângela Ribeiro
M3 | 35min
2 Abril (Domingo)
Cinema S. Vicente
11H
Lotação máxima 50 pessoas
teatro e marionetas
por Ângela Ribeiro
M3 | 35min
2 Abril (Domingo)
Cinema S. Vicente
11H
Lotação máxima 50 pessoas
27 de março de 2023
Mensagem da Animateatro
A união é um posto emissor. A resistência, mais do que resiliência, é uma rocha. Uma horta, um jardim. A nossa casa é assente em terra, para que possam nascer janelas, e onde possamos fazer aquilo que sabemos, partilhando com quem nos acompanha. É uma mesa posta, já repararam? Quem partilha comida, partilha amor, dizem. Este é um segredo que toda a gente sabe, e continuar é o verbo prometido desde que sabemos existir. Um palco nunca será só um palco, é um espaço de identidade tanto de quem dá como de quem recebe. É um pacto, uma vigília. Um acto de amor - confissão alargada aos nossos colegas, aos nossos parceiros, a quem nos quer bem. Ao nosso público, essa terra prometida, para quem temos sempre este testemunho: sem vós, nada faz sentido. É o círculo perfeito aquando uma plateia. Um desejo profundo. Um agradecimento terno. Um boca infinita para criarmos, juntos, um futuro. Esse futuro melhor que, sabemos, também desejam profundamente. É um murmúrio, em coro, em orquestra, se for preciso.
Eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Obrigada, obrigada, obrigada.
Do Teatro, para o Teatro, o Teatro.
A Equipa Animateatro
Eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Obrigada, obrigada, obrigada.
Do Teatro, para o Teatro, o Teatro.
A Equipa Animateatro
Mensagem para o Dia Mundial do Teatro
por Samiha AYOUB, actriz epípcia
Traduzido por Tiago Fernandes (Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Portugal)
A todos os meus amigos artistas de teatro do mundo inteiro,
Escrevo-vos esta mensagem por ocasião do Dia Mundial do Teatro e, ainda que esteja muito feliz por me dirigir a vós, cada fibra do meu ser estremece perante o fardo que todos carregamos – artistas de teatro e não só - o das pressões esmagadoras e sentimentos contraditórios que suscitam o estado do mundo na atualidade. A instabilidade é o resultado direto daquilo com o que o nosso mundo se confronta em termos de conflitos, de guerras e de catástrofes naturais que tiveram efeitos devastadores não apenas sobre o nosso mundo material, mas também sobre o espiritual e sobre a nossa paz psicológica.
Hoje dirijo-me a vós com o sentimento de que o mundo inteiro se tornou um imenso mar de ilhas isoladas ou navios que se fundem em horizontes nublados, cada um deles desfraldando as suas velas e navegando sem referências, não vendo nada à frente para se poder guiar. Apesar disso, continuamos a navegar, na esperança de chegarmos a um porto seguro que nos acolha após longas andanças no meio de um mar ruidoso.
Nunca estivemos tão estreitamente ligados uns aos outros como hoje em dia, mas da mesma forma, o mundo tal como o conhecemos nunca esteve tão dissonante, afastando-nos uns dos outros. É aqui que reside o paradoxo dramático que o mundo contemporâneo nos impõe. Apesar de tudo o que vivemos em termos de convergência de circulação de informação e formas de comunicação modernas que venceram todas as fronteiras geográficas, os conflitos e tensões a que o mundo assiste ultrapassaram os limites da perceção lógica e criaram, no meio dessa aparente convergência, uma divergência fundamental que nos afasta da verdadeira essência da humanidade na sua forma mais elementar.
O teatro, na sua essência original, resume-se a um ato puramente humano baseado na verdadeira essência da humanidade, que é a vida. Nas palavras do grande pioneiro Konstantin Stanislavsky, «Nunca entrem no teatro com lama nos pés. Deixem toda a poeira e sujidade lá fora. Que fiquem à porta as preocupações mesquinhas, conflitos, pequenas dificuldades com as roupas da rua – todas essas coisas que estragam as vossas vidas e desviam a atenção da vossa arte – que fiquem à porta.» Assim que subimos ao palco, fazemo-lo com a única vida que há em nós, aquela que existe num único ser humano. Mas essa vida tem uma enorme capacidade de se dividir, se reproduzir e se transformar em muitas vidas, que difundimos por este mundo, para que germinem, floresçam e espalhem os seus perfumes sobre outras.
Aquilo que fazemos no mundo do teatro, seja como dramaturgos, encenadores, atores, cenógrafos, poetas, músicos, coreógrafos e técnicos, todos sem exceção, é sempre um ato de criação de uma vida que não existia até esse momento no qual a invocamos em cena. Esta vida merece uma mão benevolente que a segure, um colo apaixonado que a abrace, um coração bondoso que simpatize com ela e um espírito lúcido que lhe forneça a razão que precisa para continuar a viver.
Não exagero ao dizer que aquilo que fazemos em cena é o próprio ato da vida gerada a partir do nada, como uma brasa incandescente que cintila no escuro, iluminando as trevas da noite e aquecendo a sua frieza. Somos nós quem dá à vida o seu esplendor. Somos nós quem a personifica em carne e osso. Somos nós quem a torna vibrante e lhe dá significado. E somos nós quem lhe confere as razões para a compreender. Nós somos aqueles que usam a luz da arte para enfrentar as trevas da ignorância e do extremismo. Somos nós quem abraça a doutrina da vida, para que a vida possa fluir neste mundo. Para isso, empregamos os nossos esforços, o nosso tempo, o nosso suor, as nossas lágrimas, o nosso sangue e os nossos nervos, tudo o que devemos fazer para levar esta nobre mensagem, defendendo os valores da verdade, do bem e da beleza, acreditando sinceramente que a vida merece ser vivida.
Dirijo-me hoje a vós não para falar, nem mesmo para celebrar, o pai de todas as artes, o «teatro», no seu Dia Mundial. Em vez disso, convido-vos a levantarem-se todos juntos, de mãos dadas e ombro a ombro, para gritarem bem alto, como é hábito fazermos nos palcos dos nossos teatros, e a deixarem sair as nossas palavras para despertar a consciência do mundo inteiro, para encontrar em nós mesmos a essência perdida da Humanidade. Do homem livre, tolerante, amoroso, simpático, dócil e recetivo. E capaz de rejeitar esta vil imagem de brutalidade, de racismo, de conflitos sangrentos, de formas de pensamento único e de extremismo. Os seres humanos caminharam sobre esta terra e sob este céu durante milhares de anos, e vão continuar a fazê-lo. Então, tirem os pés da lama das guerras e dos conflitos sangrentos, e deixem-na à entrada de cena. Pode ser que a nossa humanidade, que se tornou duvidosa, volte um dia a ser uma certeza categórica que nos fará sentir orgulho em sermos humanos e em sermos todos irmãos e irmãs na humanidade. É a nossa missão, cabe-nos a nós dramaturgos, portadores da tocha que ilumina desde a primeira aparição do primeiro ator no primeiro palco, estarmos na vanguarda da confrontação com tudo o que é feio, sangrento e desumano. Confrontamos isso com tudo o é belo, puro e humano. Somos nós, e mais ninguém, quem tem a capacidade de espalhar vida.
Espalhemo-la juntos, em nome de um só mundo e de uma só Humanidade.
Traduzido por Tiago Fernandes (Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Portugal)
A todos os meus amigos artistas de teatro do mundo inteiro,
Escrevo-vos esta mensagem por ocasião do Dia Mundial do Teatro e, ainda que esteja muito feliz por me dirigir a vós, cada fibra do meu ser estremece perante o fardo que todos carregamos – artistas de teatro e não só - o das pressões esmagadoras e sentimentos contraditórios que suscitam o estado do mundo na atualidade. A instabilidade é o resultado direto daquilo com o que o nosso mundo se confronta em termos de conflitos, de guerras e de catástrofes naturais que tiveram efeitos devastadores não apenas sobre o nosso mundo material, mas também sobre o espiritual e sobre a nossa paz psicológica.
Hoje dirijo-me a vós com o sentimento de que o mundo inteiro se tornou um imenso mar de ilhas isoladas ou navios que se fundem em horizontes nublados, cada um deles desfraldando as suas velas e navegando sem referências, não vendo nada à frente para se poder guiar. Apesar disso, continuamos a navegar, na esperança de chegarmos a um porto seguro que nos acolha após longas andanças no meio de um mar ruidoso.
Nunca estivemos tão estreitamente ligados uns aos outros como hoje em dia, mas da mesma forma, o mundo tal como o conhecemos nunca esteve tão dissonante, afastando-nos uns dos outros. É aqui que reside o paradoxo dramático que o mundo contemporâneo nos impõe. Apesar de tudo o que vivemos em termos de convergência de circulação de informação e formas de comunicação modernas que venceram todas as fronteiras geográficas, os conflitos e tensões a que o mundo assiste ultrapassaram os limites da perceção lógica e criaram, no meio dessa aparente convergência, uma divergência fundamental que nos afasta da verdadeira essência da humanidade na sua forma mais elementar.
O teatro, na sua essência original, resume-se a um ato puramente humano baseado na verdadeira essência da humanidade, que é a vida. Nas palavras do grande pioneiro Konstantin Stanislavsky, «Nunca entrem no teatro com lama nos pés. Deixem toda a poeira e sujidade lá fora. Que fiquem à porta as preocupações mesquinhas, conflitos, pequenas dificuldades com as roupas da rua – todas essas coisas que estragam as vossas vidas e desviam a atenção da vossa arte – que fiquem à porta.» Assim que subimos ao palco, fazemo-lo com a única vida que há em nós, aquela que existe num único ser humano. Mas essa vida tem uma enorme capacidade de se dividir, se reproduzir e se transformar em muitas vidas, que difundimos por este mundo, para que germinem, floresçam e espalhem os seus perfumes sobre outras.
Aquilo que fazemos no mundo do teatro, seja como dramaturgos, encenadores, atores, cenógrafos, poetas, músicos, coreógrafos e técnicos, todos sem exceção, é sempre um ato de criação de uma vida que não existia até esse momento no qual a invocamos em cena. Esta vida merece uma mão benevolente que a segure, um colo apaixonado que a abrace, um coração bondoso que simpatize com ela e um espírito lúcido que lhe forneça a razão que precisa para continuar a viver.
Não exagero ao dizer que aquilo que fazemos em cena é o próprio ato da vida gerada a partir do nada, como uma brasa incandescente que cintila no escuro, iluminando as trevas da noite e aquecendo a sua frieza. Somos nós quem dá à vida o seu esplendor. Somos nós quem a personifica em carne e osso. Somos nós quem a torna vibrante e lhe dá significado. E somos nós quem lhe confere as razões para a compreender. Nós somos aqueles que usam a luz da arte para enfrentar as trevas da ignorância e do extremismo. Somos nós quem abraça a doutrina da vida, para que a vida possa fluir neste mundo. Para isso, empregamos os nossos esforços, o nosso tempo, o nosso suor, as nossas lágrimas, o nosso sangue e os nossos nervos, tudo o que devemos fazer para levar esta nobre mensagem, defendendo os valores da verdade, do bem e da beleza, acreditando sinceramente que a vida merece ser vivida.
Dirijo-me hoje a vós não para falar, nem mesmo para celebrar, o pai de todas as artes, o «teatro», no seu Dia Mundial. Em vez disso, convido-vos a levantarem-se todos juntos, de mãos dadas e ombro a ombro, para gritarem bem alto, como é hábito fazermos nos palcos dos nossos teatros, e a deixarem sair as nossas palavras para despertar a consciência do mundo inteiro, para encontrar em nós mesmos a essência perdida da Humanidade. Do homem livre, tolerante, amoroso, simpático, dócil e recetivo. E capaz de rejeitar esta vil imagem de brutalidade, de racismo, de conflitos sangrentos, de formas de pensamento único e de extremismo. Os seres humanos caminharam sobre esta terra e sob este céu durante milhares de anos, e vão continuar a fazê-lo. Então, tirem os pés da lama das guerras e dos conflitos sangrentos, e deixem-na à entrada de cena. Pode ser que a nossa humanidade, que se tornou duvidosa, volte um dia a ser uma certeza categórica que nos fará sentir orgulho em sermos humanos e em sermos todos irmãos e irmãs na humanidade. É a nossa missão, cabe-nos a nós dramaturgos, portadores da tocha que ilumina desde a primeira aparição do primeiro ator no primeiro palco, estarmos na vanguarda da confrontação com tudo o que é feio, sangrento e desumano. Confrontamos isso com tudo o é belo, puro e humano. Somos nós, e mais ninguém, quem tem a capacidade de espalhar vida.
Espalhemo-la juntos, em nome de um só mundo e de uma só Humanidade.
23 de março de 2023
PODCAST por dentro da ANIMATEATRO [novo episódio]
O nosso fim-de-semana em jeito de comemoração do Dia Mundial do Teatro, 27 de Março. Uma conversa com Catarina Mota sobre o seu espectáculo "AMIJIK" em cena no Espaço Animateatro no dia 25 de Março, Sábado, pelas 21H, e "Enquanto canto e conto: A MANTA do JOSÉ" por A MONDA, dia 26 de Março, Domingo, pelas 11H, fazendo parte da programação infância família.
Sabiam que são utilizados amendoins para fazer dinamite?
Pronto!
Até já!
Sabiam que são utilizados amendoins para fazer dinamite?
Pronto!
Até já!
22 de março de 2023
26 MARÇO / Domingo
"Enquanto canto e conto: A MANTA do JOSÉ!" teatro música
por A MONDA
M3 | 50min aprox.
26 Março (Domingo)
Cinema S. Vicente
11H
Lotação máxima 50 pessoas
25 MARÇO / Sábado
“AMIJIK” espetáculo de teatro físico
por SEJADONOdoseuNARIZ e Cães do Mar (Lisboa)
M6 | 25min
25 Março (Sábado)
Espaço Animateatro
21H
por SEJADONOdoseuNARIZ e Cães do Mar (Lisboa)
M6 | 25min
25 Março (Sábado)
Espaço Animateatro
21H
17 de março de 2023
16 de março de 2023
10 de março de 2023
9 de março de 2023
12 MARÇO / Domingo
"PINÓQUIO" musical
p/ GATEM – espelho mágico
M3 | 70min
12 Março (Domingo)
Cinema S. Vicente
11H
p/ GATEM – espelho mágico
M3 | 70min
12 Março (Domingo)
Cinema S. Vicente
11H
3 de março de 2023
1 de março de 2023
5 MARÇO / Domingo
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