28 de março de 2017

2 ABRIL / Domingo / FORA DE CASA

"JOÃO e o PÉ de FEIJÃO"
XXVI Criação ANIMATEATRO
M3 | 50min

2 ABRIL (Domingo)
No Centro Cultural de Carnide
16h

+ http://www.luacheia.pt/casadocoreto.html

2 ABRIL / Domingo

“BRANCA de NEVE” 
teatro por PAULO LAGE

M3 | 45min

2 ABRIL (Domingo)
No Cinema São Vicente (Paio Pires)
16h

evento facebook



SOBRE
Branca de Neve, partindo do conto dos irmãos Grimm, uma adaptação teatral que ganha uma dimensão contemporânea e musical, juntando música popular portuguesa e alguns alguns pensamentos de Robert Walser.
Três atores vestem a pele de várias personagens de forma lúdica, musicada, sem eliminar a mensagem subjacente ao conto e à tradição oral.
Pretendemos que as crianças viajem nesta estória cheia de emoção e verdade, através da palavra, da música, do gesto.

SINOPSE
Uma rainha má e bela resolve, por inveja e vaidade, mandar matar, Branca a mais linda de todo o reino. Mas o Caçador que deveria assassiná-la deixa-a partir… durante a sua fuga pela floresta, encontra a casa dos sete anões, que trabalham numa mina. Tempo depois, descobrindo que Branca continua viva, a Rainha disfarça-se de capuchinho Vermelho e segue-lhe o encalço levando consigo a maçã envenenada, Branca caiará num sono profundo até o dia em que...

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Criação Coletiva/Elenco: Cheila Lima, Daniela Onis e Paulo Lage | Produção: Paulo Lage

Felizes Dias Mundiais do Teatro

"A memória não é uma coisa do passado quando algo de inexplicável perdura e se prolonga no tempo. Faz parte do presente ao ficar atualizada a cada instante com outros tantos novos estímulos sem deixar de manter uma relação com os referentes icónicos. É por isso que pode continuar viva a voz do ator, uma ou outra palavra escrita, uma imagem que, como uma fotografia ficou impressa na mente. A memória estabelece uma equação sistémica com as efemeridades que se gravam na pele a cada instante. Nem sempre tem lógica e nem compreendemos bem o que ficou do outro em nós próprios, o que ficou da sombra do outro na nossa própria sombra."

João Brites

Dia Mundial do Teatro

Isabelle Huppert, France (tradução a partir da versão original)

Já passaram 55 anos desde a primavera em que se celebrou pela primeira vez o Dia Mundial do Teatro.

Esse dia, ou seja, essas 24 horas começaram no Teatro Nô e Buranku, passaram pela Ópera de Pequim e pelo Kathakali, passaram entre a Grécia e a Escandinávia, foram de Ésquilo a Ibsen, de Sófocles a Stringberg, passaram entre a Inglaterra e a Itália, foram de Sarah Kane a Pirandello. Passaram, entre outros países, pela França, onde nos encontramos, e por Paris que continua a ser a cidade do mundo que recebe o maior número de companhias estrangeiras. Em seguida, as nossas 24 horas levaram-nos da França à Rússia, de Racine e Molière e a Tchékhov depois, atravessando o Atlântico, chegaram a um campus universitário californiano onde as pessoas podem, quem sabe, reinventar o Teatro. Porque o Teatro renasce sempre das cinzas. Ele não passa de uma convenção que temos de constantemente abolir. É por isso que continua vivo. O Teatro tem uma vida irradiante, que desafia o espaço e o tempo, as peças mais contemporâneas são alimentadas pelos séculos passados, os reportórios mais clássicos tornam-se modernos de cada vez que os encenamos.

Uma Jornada Mundial do Teatro não é, evidentemente, como um dia banal das nossas vidas quotidianas. Esta Jornada faz reviver um imenso espaço-tempo e para evocar esse espaço-tempo, vou socorrer-me de um dramaturgo francês, tão genial como discreto, Jean Tardieu. Cito-o: — ” Para o espaço ele pergunta qual é o caminho mais longo de um ponto para outro ….Para o tempo sugere medir em décimas de segundo o tempo que demora pronunciar a palavra «eternidade».

Para o espaço-tempo ele diz ainda: “Fixai no vosso espirito, antes de adormecer, dois pontos quaisquer no espaço e calculem o tempo que é preciso para, em sonho, ir de um ponto ao outro”. É a expressão “em sonho” que retenho. Poderíamos dizer que Jean Tardieu e Bob Wilson se encontraram. Podemos também resumir o nosso Dia Mundial do Teatro evocando Samuel Beckett que pôs a Winnie a dizer, no seu estilo expedito: “Oh que lindo dia que poderia ser.” Ao pensar nesta mensagem, que me fizeram a honra de me pedir, lembrei-me de todos esses sonhos de todas essas cenas.

Então, não chego sozinha a esta sala da UNESCO: todas as personagens que representei me acompanham, os papéis que pensamos que nos abandonaram quando acaba, mas que têm em nós uma vida subterrânea, prestes a ajudar ou a destruir os papéis que lhes sucedem: Fedra, Araminta, Orlando, Hedda Gabbler, Medeia, Merteuil, Blanche Dubois… Acompanham-me, também, todos os personagens que amei e aplaudi como espectadora. E nesse lugar, pertenço ao mundo inteiro. Sou grega, africana, síria, veneziana, russa, brasileira, persa, romena, japonesa, marselhesa, nova-iorquina, filipina, argentina, norueguesa, coreana, alemã, austríaca, inglesa, isto é, o mundo inteiro.

A verdadeira mundialização é esta.

Em 1964, por ocasião desta Jornada Mundial do Teatro, Laurence Olivier anunciou que, depois de mais de um século de combate, se conseguira, por fim, criar em Inglaterra um Teatro Nacional, que ele quis imediatamente que fosse um teatro internacional, pelo menos no seu repertório. Ele sabia bem que Shakespeare pertencia a todo o mundo no mundo.

Adorei saber que a primeira mensagem destas Jornadas Mundiais do Teatro, em 1962, fora confiada a Jean Cocteau, escolhido por ser, como se sabe, o autor de “uma volta ao mundo em 80 dias”. Eu fiz a volta ao mundo de uma outra maneira: fi-la em 80 espectáculos ou em 80 filmes. Digo filmes porque não faço nenhuma diferença entre representar no teatro e representar no cinema, o que surpreende sempre que o digo, mas é verdade, é assim. Nenhuma diferença.

Falando aqui, não sou eu própria, não sou uma actriz, sou apenas uma das numerosas pessoas graças às quais o Teatro continua a existir. É um pouco o nosso dever. E a nossa necessidade: Como dizer: Nós não fazemos existir o Teatro, é graças ao Teatro que nós existimos O Teatro é muito forte, resiste, sobrevive a tudo, às guerras, às censuras, à falta de dinheiro. Basta dizer: “O cenário é um palco nu de uma época indeterminada” e de chamar um actor. Ou uma actriz. Que vai ele fazer? Que vai ela dizer? Irão falar ? O público espera, vais já saber, o público sem o qual não há Teatro, não nos esqueçamos. Uma pessoa no público é um público. “Não muitas cadeiras vazias, esperemos! Salvo em Ionesco… No fim, a Velha diz: “Sim, sim morramos em plena glória…. Morramos para entrar na lenda… Ao menos teremos a nossa rua…”

A Jornada Mundial do Teatro existe há 55 anos. Em 55 anos serei a oitava mulher a quem é pedido para fazer uma mensagem, enfim, não sei se a palavra “mensagem” é apropriada. Os meus antecessores (o masculino impõe-se!) falaram sobre o Teatro da imaginação, da liberdade, da origem, evocaram o multicultural, a beleza, as questões sem respostas… Em 2013, há somente quatro anos, Dario Fo disse: “ A única solução para a crise reside na esperança de uma grande caça às bruxas contra nós, sobretudo contra os jovens que querem aprender a arte do teatro: nascera assim uma nova diáspora de actores, que irá sem dúvida retirar desta situação, benefícios inimagináveis para a criação de uma nova representação.” Benefícios inimagináveis é uma bela formula digna de figurara num programa politico, não? … Já que estou em Paris, pouco antes de uma eleição presidencial, sugiro aqueles que têm ar de quem nos quer governar que estejam atentos aos benefícios inimagináveis que traz o Teatro. Mas nada de caça às bruxas!

O Teatro, para mim, é o outro, é o diálogo, é a ausência de ódio. A amizade ente os povos, não tenho bem a certeza o que quer dizer, mas acredito na comunidade, na amizade dos espectadores e dos actores, na união de todos que o teatro une, nos que o escrevem, naqueles que o traduzem, nos que o iluminam, vestem, o cenografam, nos que o interpretam, nos que o fazem, naqueles que o vão ver. O teatro protege-nos, abriga-nos…. Acredito totalmente que ele nos ama … tanto quanto nós o amamos …. Lembro-me de um velho ensaiador à antiga que, antes do levantar da cortina, dizia, todas as noites nos bastidores, em voz firme: “Lugar ao Teatro!”. Esta será a palavra final. Obrigada.

Tradução: Margarida Saraiva
Revisão: Eugénia Vasques


21 de março de 2017

Desenhar faz bem ao coração!

Os meninos da EB1/JI nº 2 de Setúbal ofereceram-nos estes lindos desenhos!
Quando também há desenhos, ficamos todos derretidos!
OBRIGADA!

26 MARÇO / Domingo

“O CANTEIRO dos LIVROS”
Adaptação do conto de José Jorge Letria
por VALDEVINOS teatro de marionetas (Sintra)

M4 | 50min


19 MARÇO (Domingo)
No Cinema São Vicente (Paio Pires)
16h

25 MARÇO / Sábado

“ESPERAR ATÉ ABRIL É MORRER”
coprodução ARDEMENTE e INQUIETARTE (Lisboa)

M12 | 50min

25 MARÇO (Sábado)
No Espaço ANIMATEATRO (Amora)
21h30


20 de março de 2017

14 de março de 2017

19 MARÇO / Domingo

“O CANTEIRO dos LIVROS”
Adaptação do conto de José Jorge Letria
por VALDEVINOS teatro de marionetas (Sintra)
M4 | 50min

19  MARÇO (Domingo)
No Cinema São Vicente (Paio Pires)
16h

+ evento facebook



SOBRE
“Se eu um dia quiser tornar-me escritor, terei de ser, antes de mais nada, um grande leitor…” Espetáculo de marionetas de luva onde a estrutura do cenário é uma pequena tenda com dois espaços cénicos: o exterior da casa de Francisco com o quintal das hortências e o céu que se movimenta com o passar do tempo e o interior do quarto de Francisco. A interação de Francisco com as restantes personagens decorre ao ritmo da música composta especialmente para este espetáculo.

SINOPSE
“Francisco nem queria acreditar no que os seus olhos viam. No canteiro das hortências, no fundo do quintal, tinham começado a sair da terra mole pedaços de folhas com palavras impressas e mesmo algumas lombadas de livros.
O que estaria a acontecer no seu quintal, onde tudo parecia viver na maior paz e harmonia, sem espaço nem tempo para acontecimentos inexplicáveis?”
“O Canteiro dos Livros” conta a relação de cumplicidade e mistério, que se transforma num segredo bem guardado, entre um menino e um canteiro no qual, para além de flores nascem livros.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Autor: José Jorge Letria | Música: Paulo Marques | Adaptação/Encenação: Fernando Cunha | Interpretação: Fernando Cunha | Técnico Som: Joaquim Guerreiro | Marionetas, cenário e adereços: Ana Pinto e Fernando Cunha | Costureira: Maria Conde | Design gráfica/web: Norma Carvalho | Fotografia: André Reis | Produção: Ana Pinto

18 MARÇO / Sábado

“ESPERAR ATÉ ABRIL É MORRER”
coprodução ARDEMENTE e INQUIETARTE (Lisboa)
M12 | 50min

18 MARÇO (Sábado)
No Espaço ANIMATEATRO (Amora)
21h30

+ evento facebook



SINOPSE
Com um texto original, inspirado na peça A Festa de Spiro Scimone, o Grupo ArDemente apresenta este seu segundo espetáculo, assente num drama familiar. Esperar Até Abril É Morrer dá-nos a conhecer uma família claramente disfuncional, que vive num jogo de domínio e subjugação. Quem controla quem? Uma pergunta para qual a resposta pode ser imediata, mas nunca óbvia. No entanto, as três personagens que se inserem neste agregado familiar não são assim tão simples e lineares. Antes pelo contrário, pensamos, antes pelo contrário. A tranquilidade perturbadora, que caracteriza o quotidiano vivido entre os três, resulta numa espécie de violência doméstica colateral e dissimulada que, verbal ou fisicamente, destrói os laços familiares, mas ao mesmo tempo reforça-os. O absurdo passa despercebido, pois a vontade de ataque é mais forte do que a vontade de sobrevivência. Apesar disso, estamos em Abril e hoje é dia de festa.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
TEXTO E ENCENAÇÃO: Gabriel Gomes | ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO E DE PRODUÇÃO: Tadeu Faustino | INTERPRETAÇÃO: Gabriel Gomes, Gonçalo Silva e Inês Veloso | CENOGRAFIA E FIGURINOS: Inês Ariana | CARTAZ E DESIGN GRÁFICO: Elton Soares | LUZ E SOM: Inês Ariana | COPRODUÇÃO: ArDemente e Inquietarte – Associação Cultural


13 de março de 2017

9 de março de 2017

7 de março de 2017

12 MARÇO / Domingo



“O RATO do CAMPO e o RATO da CIDADE”
pelo Teatro BOCAGE (Lisboa)
M3 | 45 min

12 MARÇO (Domingo)
No Cinema São Vicente (Paio Pires)
16h

SINOPSE
Esta é a história de um rato simples do campo. Tudo na sua vida era tranquilidade e sossego, até ao dia em que decide viajar. No caminho, procura respostas a dúvidas e medos próprios do seu crescimento, não sabendo que a felicidade que procura está afinal bem perto do seu nariz. Nesta aventura fantástica, vai cruzar-se com muitos outros animais que lhe darão conhecimentos e ferramentas preciosas para o seu caminho. Com muita energia, música e animação, verão este ratinho transformar-se num ratão!

FICHA TÉCNICA E ARTÌSTICA

Adaptação: Ana Santos e Zé Pedro Ramos | Encenação e Imagem: Zé Pedro Ramos | Direção Musical: João Pedro Santos | Interpretação: Tiago Filipe e Zé Pedro Ramos | 24ª Produção: Cª do Teatro Bocage

11 MARÇO / Sábado / FORA DE CASA



"JOÃO e o PÉ de FEIJÃO"
XXVI Criação ANIMATEATRO
M3 | 50min

11 MARÇO (Sábado)
No Centro Cultural de Carnide
16h

evento facebook

Vinde!

3 de março de 2017

5 MARÇO / Domingo



“30 POR 1 LINHA”
por ARTEVIVA (Barreiro)
M3 | 45 min

5 MARÇO (Domingo)
No Cinema São Vicente (Paio Pires)
16h

SINOPSE
Vamos fazer 30 por uma linha! O que é fazer 30 por 1 linha? É pôr tudo em alvoroço! Tropelias e reboliços… confusões e agitações… trapalhadas e embrulhadas! Quatro atores fazem 30 por 1 linha para dar corpo às histórias de António Torrado… e divertem-se a valer!
Medem forças, fazem trocas e baldrocas, tocam bombo, conversam com a lua e com o sol, cantam de galo e de galinha, recusam-se a ser simplesmente bolacha Maria e experimentam a vida de sabonete! Então, vamos fazer 30 por 1 linha? Vamos! E por uma corda e por uma bola… e por muitas bolas de sabão!
Toca a entrar na confusão!

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Autor: António Torrado | Adaptação e Encenação: Paula Magalhães | Interpretação: Joana Pimpista/Sara Santinho, Catarina Santana/Vanda Robalo, Vítor Nuno, Sara Baptista/Ana Samora/Maria Inês Santos | Figurinos: Ana Pimpista | Confeção: Oficina de Costura Criativa | Movimento: Andreia Martins | Canções: Ana Lúcia Santos | Apoio ao cenário e adereços: João Henrique Oliveira | Confeção de Cenário: Ricardo Nunes | Design gráfico: Ana Sofia Pinto | Fotografia: Rui Martins | Produção Executiva: Catarina Santana | Apoio: Marisa Conceição | Agradecimentos: João Oliveira Jr, Rita Conduto, O Dedal