por NINHO DE VÍBORAS | (Almada)
M12 | 45min
28 ABRIL (Sábado)
Espaço Animateatro
21H30
+ evento facebook
Sinopse
“INAUGURAÇÃO” é uma peça de teatro simples, clara e evidente.
Três personagens dão voz ao que de humano há em ser-se humano. Duas vozes, um casal apanhado nas malhas do seu consumo desenfreado, atolado em objetos opressores de uma liberdade perdida, esquecida, ou apenas dormente, recebe em casa um amigo, voz em tudo oposta às suas, guardiã das coisas simples que não saltam aos olhos e não ensurdecem. A noite desenrola-se suavemente aos solavancos, como se se ouvisse duas músicas, divergentes no tom, a tocar ao mesmo tempo. À saída do amigo, no final da noite, segue-se o barulho ensurdecedor do silêncio deste casal que, despindo peça a peça um véu de máscaras, se vê irresistivelmente “nu” perante si próprio.
‘INAUGURAÇÃO’, de Václav Havel. Projeto há muito na calha. Uma crítica aberta ao consumismo e ao encardir da alma que esse mesmo consumismo provoca. Uma peça sem tempo. Três atores, um casal e o amigo, numa sala irrespirável, jogam um jogo que não é o mesmo para uns e outro, revelando, pouco a pouco, o pouco que fica uma vez retirada a parafernália de objetos de consumo, quais sombras, que oprimem a simplicidade e a beleza do que é ser-se humano.
(Cristina Gonçalves, Julho de 2016)
Sinopse
“INAUGURAÇÃO” é uma peça de teatro simples, clara e evidente.
Três personagens dão voz ao que de humano há em ser-se humano. Duas vozes, um casal apanhado nas malhas do seu consumo desenfreado, atolado em objetos opressores de uma liberdade perdida, esquecida, ou apenas dormente, recebe em casa um amigo, voz em tudo oposta às suas, guardiã das coisas simples que não saltam aos olhos e não ensurdecem. A noite desenrola-se suavemente aos solavancos, como se se ouvisse duas músicas, divergentes no tom, a tocar ao mesmo tempo. À saída do amigo, no final da noite, segue-se o barulho ensurdecedor do silêncio deste casal que, despindo peça a peça um véu de máscaras, se vê irresistivelmente “nu” perante si próprio.
‘INAUGURAÇÃO’, de Václav Havel. Projeto há muito na calha. Uma crítica aberta ao consumismo e ao encardir da alma que esse mesmo consumismo provoca. Uma peça sem tempo. Três atores, um casal e o amigo, numa sala irrespirável, jogam um jogo que não é o mesmo para uns e outro, revelando, pouco a pouco, o pouco que fica uma vez retirada a parafernália de objetos de consumo, quais sombras, que oprimem a simplicidade e a beleza do que é ser-se humano.
(Cristina Gonçalves, Julho de 2016)
Ficha Técnica e Artística
Texto: Václav Havel | Tradução, Dramaturgia e Encenação: Cristina Gonçalves | Intérpretes: Cristina Gonçalves (Vera), Paulo Diegues (Miguel), Joaquim Pedro (Van) | Cenografia e Grafismo: Carlos Janeiro | Música: Rui Freire | Interpretação Musical (bateria): Rui Freire ou António Rodrigues | Fotografia de Cena: António Coelho | Iluminação: Gabriel Orlando | Produção Executiva: Karas
Texto: Václav Havel | Tradução, Dramaturgia e Encenação: Cristina Gonçalves | Intérpretes: Cristina Gonçalves (Vera), Paulo Diegues (Miguel), Joaquim Pedro (Van) | Cenografia e Grafismo: Carlos Janeiro | Música: Rui Freire | Interpretação Musical (bateria): Rui Freire ou António Rodrigues | Fotografia de Cena: António Coelho | Iluminação: Gabriel Orlando | Produção Executiva: Karas
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