31 de março de 2022

PODCAST por dentro da ANIMATEATRO [novo episódio]

 

Não é a primeira vez que a Ângela Ribeiro vem até nós com o seu bonito trabalho, e nem pensar que será a última. Desta vez, traz-nos um espetáculo criado a partir do livro “Júlio Pomar”, da coleção “Artistas Portugueses do Século XX”, de Mafalda Brito e Rui Pedro Lourenço (Editores da Barca do Inferno). Aqui, conta-nos um pouco do seu percurso, do porquê do tema e da sua paixão pelo próprio Júlio Pomar. Assim será no Domingo, uma cortina bonita a bailar, e ensinar-nos que da janela e para a janela, há tanto mais.

https://open.spotify.com/episode/2Dru867NEJWLDcs0w9qWPp

Museu Andante - Júlio Pomar!

27 de março de 2022

Mensagem para o Dia Mundial do Teatro 2022

Caros amigos,


Enquanto o mundo se mantém suspenso, a cada hora e minuto, a uma profusão diária de reportagens noticiosas, será que posso convidar-nos, enquanto criadores, a mergulharmos no nosso enfoque, esfera e perspetiva específicas acerca de: tempo épico, mudança épica, reflexão épica e visão épica? Vivemos um período épico da História e as profundas e consequentes mudanças que estamos a experienciar nas relações dos seres humanos consigo mesmos, entre si, e para com mundos não humanos, estão praticamente para lá das nossas capacidades de compreender, articular, falar e expressar.


Nós não vivemos num ciclo noticioso de 24 horas, nós vivemos à margem do tempo. Os jornais e os meios de comunicação estão completamente desequipados e são incapazes de lidar com o que estamos a experienciar.


Onde está a linguagem, quais os passos e quais as imagens que nos permitirão compreender as profundas alterações e ruturas que experimentamos? E como poderemos transmitir o conteúdo das nossas vidas, neste preciso momento, não como reportagem mas enquanto experiência? O teatro é a forma artística da experiência.


Num mundo fustigado por extensas campanhas de imprensa, experiências simuladas, prognósticos sinistros, como podemos alcançar além da infindável repetição de números, para experienciarmos a santidade e infinidade de uma vida única, de um ecossistema único, de uma amizade, ou da qualidade de uma luz num céu estranho? Dois anos de COVID-19 toldaram os sentidos às pessoas, restringiram as suas vidas, quebraram ligações e colocaram-nos num estranho grau zero da vida humana.


Que sementes é preciso semear e voltar a semear nestes anos e quais as espécies invasoras que, excessivamente crescidas, necessitam de ser total e finalmente removidas? Há tantas pessoas que estão no limite. Tanta violência que deflagra, irracional ou inesperadamente. Há tantos sistemas estabelecidos que foram expostos como estruturas de crueldade continuada.


Onde estão as nossas cerimónias de evocação? De que precisamos de nos lembrar? Que rituais nos permitem finalmente reimaginar e começarmos a ensaiar passos que nunca tenhamos dado antes? O teatro de visão épica, de propósito, de recuperação, reparação e cuidado precisa de novos rituais. Nós não precisamos de ser entretidos. Precisamos de reunir. Precisamos de partilhar espaço e precisamos de cultivar espaço partilhado. Precisamos de espaços protegidos de audição profunda e de igualdade.


O teatro é a criação na terra de um espaço de igualdade entre humanos, deuses, plantas, animais, horas de chuva, lágrimas e regeneração. O espaço de igualdade e audição profunda é iluminado pela beleza escondida, mantida viva numa interação profunda de perigo, equanimidade, sabedoria, ação e paciência.


N’O Sutra da Guirlanda de Flores, o Buda elenca dez tipos de grande paciência da vida humana. Uma das mais poderosas é a denominada Paciência de Perceber Tudo como Miragens. O teatro sempre apresentou a vida deste mundo aparentando-a com uma miragem, possibilitando-nos ver através a ilusão, deceção, cegueira e negação humanas, com uma claridade e uma força libertadoras. Estamos tão certos daquilo que vemos e da forma como vemos que não somos capazes de ver e sentir realidades alternativas, novas possibilidades, abordagens diferentes, relações invisíveis, conexões intemporais.


Este é um tempo para um profundo refrescar das nossas mentes, dos nossos sentidos, das nossas imaginações, das nossas histórias e dos nossos futuros. Mas este trabalho não pode ser feito por pessoas sozinhas, trabalhando isoladamente. É um trabalho que precisamos de fazer juntos. O teatro é o convite para fazermos este trabalho juntos.


Um profundo obrigado pelo vosso trabalho.
Peter Sellars



(tradução oficial do Teatro do Noroeste)

22 de março de 2022

27 MARÇO / Domingo

- DIA MUNDIAL DO TEATRO -


“Perdidos, mas pouco!”
por A BOLHA – teatro com marionetas (Torres Vedras)

M3 | 40min

27 Março (Domingo)
Cinema S. Vicente
11H




17 de março de 2022

PODCAST por dentro da ANIMATEATRO [novo episódio]

"ao CRESCER quero SER" vai estar no Cinema S. Vicente, é verdade, e é por isso que trazemos um pouco do que é o espectáculo - o porquê, o como, o quando, os seus quês e porquês. Lina Ramos, encenadora, e Marisa Conceição, parte integrante do elenco, falam-nos sobre esta criação e onde a mesma se encaixa, o nosso querido projecto O Teatro Vai à Escola (desde 2002).

Até já!

https://open.spotify.com/episode/47PtidohKrrG3WkkR24cyW?si=b062d2f14ae543fa

16 de março de 2022

20 MARÇO / Domingo / FORA de CASA

“BALBUCIA”
25ª criação infantil animateatro
Teatro p/ primeira infância
6 meses aos 3 anos | 35min

20 Março (Domingo)
Casa da Cultura – sala José Afonso | Município SETÚBAL 
11H


15 de março de 2022

9 de março de 2022

Mês do Teatro




















Neste mês que é o do Teatro, queremos dizer que TEATRO é tanta mas tanta coisa (!)

Aqui estamos, aqui seguimos.
ANIMATEATRO